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As principais etapas de Due Diligence

Autor:
Rui Dantas
Business Developer Connectivity & Products, SGS Portugal
 

Para realizar um processo de Due Diligence eficaz, é necessária uma abordagem estruturada, com etapas que vão da definição de objetivos até a tomada de decisões.

O processo de Due Diligence tem um enorme potencial. Mas para que este se traduza numa eficácia real, é necessário seguir uma abordagem estruturada, que passa por várias etapas essenciais e múltiplas fases, independentemente da área. E, regra geral, quanto maior e mais complexo for o negócio, mais diligência será necessária.

As fases essenciais de um processo de Due Diligence

A forma de conduzir a due diligence numa empresa difere de acordo com a transação, mas há certas etapas que são comuns a todos os negócios. 

1. Identificar o objetivo de Due Diligence

O primeiro passo em qualquer processo é a definição clara do seu objetivo e aqui não é diferente. A questão a colocar, que serve de pontapé de partida, é simples: quais os objetivos desta diligência? E qual o seu âmbito: é financeira, legal, operacional ou mais abrangente? Tem implícita a expansão da participação no mercado, a aquisição de novas tecnologias ou a entrada num novo mercado?

Definir metas claras ajuda a identificar os recursos necessários e garante o alinhamento com a estratégia geral da empresa. A partir daqui, é possível determinar quais as áreas que precisam de análise, quais os recursos necessários para esta análise, assim como os prazos de conclusão da mesma.

2. Recolher e analisar os dados relevantes

Depois de definido o objetivo, há que proceder à recolha de dados relevantes relacionados com a organização ou com a transação que se pretende realizar, o que pode incluir a necessidade de recolher registos financeiros, métricas operacionais, documentos legais, contratos, detalhes de colaboradores, entre outros.

Uma recolha à qual se segue a análise detalhada para identificação de padrões, discrepâncias ou informações consideradas relevantes.

3. Verificar a informação

O próximo passo é a verificação da autenticidade e exatidão dos dados, o que vai garantir que as informações obtidas são precisas, mas também atuais e relevantes. A verificação pode ser feita através de referências cruzadas, verificações de terceiros ou confirmações diretas a partir das fontes. Em alguns âmbitos, em particular nas Due Diligences Técnicas, posteriormente à avaliação da documentação é imprescindível uma vistoria no terreno, avaliando as condições técnicas e operacionais e os aspetos que a documentação não nos conta.

4. Avaliar os riscos e oportunidades

Nenhuma parceria ou transação é isenta de risco ou de oportunidades. Aqui, os dados recolhidos são usados para avaliar esses mesmos fatores, o que passa por uma análise SWOT (pontos fortes, oportunidades, pontos fracos e ameaças).

5. Relatórios e tomadas de decisão

Tudo o que foi feito antes culmina, aqui, com uma avaliação que se traduzirá na realização de um relatório abrangente de Due Diligence. Um documento que serve como ferramenta essencial, com base no qual podem ser tomadas decisões informadas. Dependendo do âmbito, este relatório incluiu uma indicação de intervenções, elementos ou diligencias que se encontram em falta podendo ser transpostos numa estimativa de CAPX, oferecendo assim uma vantagem competitiva para a Negociação e Tomada de Decisão.

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